O que é a CO₂ Performance Ladder?

A CO₂ Performance Ladder conduz à descarbonização acelerada e à inovação graças ao impacto da contratação. A investigação demonstra que as organizações que utilizam a Ladder reduzem as suas emissões de carbono duas vezes mais rápido do que as organizações não certificadas e que esta conduz à institucionalização da redução de carbono e a mudanças de sensibilização e de comportamento, como demonstrado pela investigação conduzida pela CE Delft e pela Universidade de Utrecht. A CO₂ Performance Ladder é reconhecida como uma das melhores práticas pela OCDE, pelo IPCC e pelo Fórum Económico Mundial.

Com 15 anos de implementação, a CO₂ Perfomance Ladder é a ferramenta padrão de Contratos Públicos Ecológicos (CPE) nos Países Baixos e na Bélgica, e provou a sua eficácia. Mais de 300 autoridades públicas utilizam a Ladder como ferramenta de CPE, e cerca de 5000 organizações estão abrangidas por um certificado da CO₂ Perfomance Ladder. 75% dos titulares de certificados são pequenas e médias empresas (PME). Durante os 15 anos de história da CO₂ Perfomance Ladder foram desenvolvidos muitos recursos e experiências úteis, que podem ser facilmente adaptados e reaplicados.

A CO₂ Performance Ladder é de fácil utilização, com baixos custos de transação para as organizações que pretendem obter a certificação. Documentos como o Guia Prático e artigos que destacam os titulares de certificados dão uma visão do processo e das possibilidades. A SKAO e os seus parceiros disponibilizam um serviço de assistência para os atuais e futuros titulares de certificados. A implementação da Ladder é fácil para as entidades adjudicantes, uma vez que só precisam de verificar o certificado, depois de terem sido estabelecidos os blocos de construção para um projeto-piloto. A certificação por terceiros reduz o ónus das autoridades adjudicantes na verificação das alegações. Documentos como o Guia Prático com passos acessíveis para começar a comprar com a CO₂ Performance Ladder, casos de projetos e cláusulas modelo (na Bélgica) facilitam ainda mais a implementação para as autoridades adjudicantes.

O impacto das iniciativas de mercado iniciadas por empresas certificadas para cumprir os requisitos de colaboração incluídos no Manual da CO₂ Performance Ladder e o impacto das empresas certificadas nos seus parceiros da cadeia de abastecimento aceleram as reduções, aumentando o impacto. Por exemplo, a Ladder exige que as organizações certificadas nos níveis 4 e 5 colaborem com a sua cadeia de abastecimento para desenvolver medidas adicionais de redução de CO₂ no seu sector.

Um certificado pode ser utilizado para todos os concursos de todas as entidades adjudicantes que utilizem a Ladder nos seus contratos. Quer seja local, regional, nacional ou internacional.

A CO₂ Performance Ladder é imediatamente aplicável noutros países da UE devido à sua conformidade com a Diretiva de Contratos Públicos da UE de 2014.

A Ladder pode ajudar a reforçar o argumento empresarial sustentável das empresas, concedendo-lhes uma vantagem em concursos com base na sua ambição de redução das emissões de CO₂. Este desconto fictício ou bónus de pontos, em combinação com as poupanças de custos obtidas através do aumento da eficiência, mais do que cobrem os custos da certificação e motivam as organizações a começar a reduzir estruturalmente as suas emissões de carbono.

A certificação independente por terceiros reduz o ónus que recai sobre as entidades adjudicantes para verificar se as empresas cumprem os seus requisitos. As instituições de certificação têm de ser acreditadas pelo organismo de acreditação competente.

Ter um certificado CO₂ Performance Ladder reforça a posição das empresas no mercado como fornecedores sustentáveis e ajuda a melhorar os seus produtos e serviços. A Ladder estimula e recompensa as organizações, dando-lhes uma vantagem competitiva.

Uma vez que tanto o setor público como o privado, juntamente com peritos académicos e organizações ambientais não governamentais, estão envolvidos na gestão e no desenvolvimento da CO₂ Performance Ladder nos Países Baixos e na Bélgica, todas as organizações têm um interesse no instrumento e sentem-se proprietárias do mesmo. Este modelo de colaboração ajuda a garantir que o instrumento seja amplamente apoiado, aumentando assim o seu impacto.